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Economia criativa como aliada do desenvolvimento sustentável
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Crédito da foto: @_guizayat

A economia criativa vem ganhando destaque como um dos principais motores de desenvolvimento sustentável nas cidades. Para a Organização das Nações Unidas (ONU), a economia criativa – como o próprio nome diz – inclui atividades que têm sua origem na criatividade, habilidade e talento individual e que têm o potencial de gerar empregos, renda e crescimento econômico.

O termo surgiu nos anos 90, com o lançamento do programa Creative Nation, instituído pelo primeiro-ministro australiano Paul Keating. O político discutia um equilíbrio entre a globalização iminente, o advento tecnológico e o impacto que ambos teriam nas culturas locais, em termos econômicos.

Na Inglaterra, o conceito também foi explorado como proposta eleitoral do primeiro-ministro inglês Tony Blair, que queria aliar a força da economia à cultura britânica. A estratégia foi tornar aliadas a política econômica às grandes empresas privadas, trabalhando sob a ótica da inovação e da criatividade nas indústrias.

De acordo Ana Carla Fonseca, empresária especialista no assunto, a economia criativa visa combinar a criatividade humana com o desenvolvimento de produtos, soluções e serviços inovadores, que venham a agregar valor a grupos e nichos específicos de consumidores. Muitas dessas soluções surgem como novos modelos de negócios e trabalham com propostas de alternativas mais sustentáveis, social e ambientalmente.

Segundo ela, uma das características que ajudam a impulsionar esse tipo de iniciativa é o fato dos empreendedores estarem cada vez mais conectados com o mundo sobre um olhar holístico, multidisciplinar e diverso.

CRIATIVIDADE LIGADA À SUSTENTABILIDADE
A economia criativa está intimamente ligada à sustentabilidade, já que muitas de suas atividades envolvem a reciclagem de materiais, a redução de resíduos e a adoção de práticas mais responsáveis do ponto de vista ambiental. Segundo a UNESCO, a economia criativa pode ser um fator-chave para o desenvolvimento sustentável, ajudando a construir cidades mais inclusivas, resilientes e sustentáveis.

As cidades sustentáveis são aquelas que procuram conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida da população. Nesse sentido, a economia criativa pode desempenhar um papel fundamental, gerando empregos e riqueza de forma sustentável e ajudando a transformar as cidades em lugares mais agradáveis para se viver e trabalhar.

CONTRIBUINDO PARA A ECONOMIA CRIATIVA
Alinhado a isso, a Artesano Urbanismo tem como missão desenvolver empreendimentos que sejam sustentáveis e que contribuam para o bem-estar da população nas cidades. Ao desenvolver empreendimentos que incorporam elementos de economia criativa, como a reutilização de materiais e a valorização da cultura local, a Artesano busca contribuir para o desenvolvimento sustentável das cidades onde atua. Um processo que combina as esferas ambiental, econômica e social, não só no que tange o ecossistema de atuação da empresa, mas também na sociedade onde ela está inserida.

Por meio de uma cadeia de fornecedores alinhada aos seus valores, a empresa incentiva novos negócios criativos e a formação de uma rede de empreendedores que possam colaborar entre si e gerar novas oportunidades de emprego e renda. E junto ao Instituto Artesano busca impulsionar a educação e a regeneração ambiental.



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