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Conheça métodos construtivos limpos que reduzem impactos no planeta
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Construção limpa
Construção no planalto de Vercors, em Villard-de-Lans, França: 100% com madeira da região, cortada, serrada e processada no local

Os métodos construtivos limpos estão ganhando cada vez mais destaque em meio aos esforços para a redução de carbono na atmosfera e o controle da temperatura do planeta. Isso tem uma razão de ser: estima-se que o ambiente construído é responsável por cerca de 40% das emissões globais de carbono, segundo relatório do Painel Internacional de Recursos do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

As emissões diretas dos edifícios precisam ser reduzidas pela metade até 2030 para que o setor imobiliário e da construção civil consigam atingir a meta da ONU de neutralizar as emissões de carbono até 2050.

Em geral, a preocupação com a eficiência das edificações fica restrita à sua operação, ou seja, durante sua utilização e funcionamento. Porém, é preciso considerar também os materiais e processos utilizados durante a construção.

Para reduzir os impactos do setor sobre o meio ambiente, o mesmo relatório do PNUMA propõe uma série de estratégias. Algumas delas recomendam o uso de menos materiais, produtos alternativos ou reciclados. É o que faz a Artesano Urbanismo.

Métodos construtivos limpos na Artesano Urbanismo

Tendo a sustentabilidade em seu DNA, a Artesano prioriza a utilização de métodos construtivos limpos em todos os seus projetos e incentiva os seus clientes a fazerem o mesmo.

“Quando desenvolvemos um empreendimento, consideramos os impactos de toda a cadeia. Buscamos eficiência máxima dos materiais, a redução da quantidade de descartes e evitamos transportes desnecessários”, diz Vinícius Grecco, gerente de engenharia da Artesano Urbanismo.

Nas obras do Artesano Galleria, materiais retirados do terreno e que precisariam ser transportados e descartados são utilizados no local. Confira alguns exemplos:

  • Para o canteiro de obras, foi utilizada uma edificação já existente, da antiga fazenda, que seguirá como canteiro até o término das obras. A partir daí, todo material proveniente da sua demolição, será destinado para reutilização e reciclagem.
  • Árvores e bambus, espécies exóticas, foram removidos e utilizados na estrutura das áreas de convivência, como o refeitório, vestiários e pátio de máquinas.
  • A camada vegetal da área, que antes era um pasto, foi retirada e armazenada para ser aproveitada na cobertura das quadras.
  • Materiais inertes, que seriam descartados em caçamba, também são aproveitados. Por exemplo, tubos de concreto que são picados e utilizados como base da estrutura das fundações.
  • Além disso, a água do canteiro também é reaproveitada, graças à instalação de um sistema de tratamento no local.

Pré-fabricados reduzem desperdícios

Outro destaque é a utilização de materiais que causam menos impacto no planeta e a adoção de uma arquitetura funcional, que traz benefícios ao aproveitar ao máximo elementos como iluminação e ventilação naturais.

No Artesano Galleria, a madeira tem lugar de destaque, pois é um material que absorve carbono da atmosfera. Ela estará presente nas estruturas construídas com madeira engenheirada e wood frame. Há também a utilização de materiais pré-fabricados, como a telha metálica perfurada, que permite convecção de massas de ar e permeabilidade de luz natural, trazendo conforto térmico e luminoso e contribuindo para a redução da demanda energética no uso diário dessas edificações. Quem explica é Alexandre Schimming, engenheiro responsável pelo Artesano Galleria, em Campinas.

“Ao utilizar pré-fabricados, você tem uma construção muito mais limpa. É um método construtivo quase a seco, sem água, sem mistura, sem perda de material. Com eles, evita-se o desperdício na construção, algo comum nos métodos convencionais”, afirma Schimming.

Além disso, esses métodos consideram não só a construção e a vida útil da edificação, mas também sua desmobilização no futuro. Com eles, é possível desmontar as estruturas e reutilizar os materiais, evitando mais descartes.

“São ações que, isoladamente, geram benefícios. E, ao olhar para o todo, o resultado é potencializado”, destaca Schimming.

No entanto, ao utilizar materiais e métodos inovadores e manter esse olhar voltado para a sustentabilidade durante toda a execução da obra, a Artesano enfrenta o desafio de disseminar essa cultura em toda a cadeia: dos fornecedores aos funcionários da obra, passando também pela legislação, que ainda está mais preocupada em gerir os impactos da construção do que em reduzi-los.

“Quando a gente leva para o empreiteiro o nosso planejamento de obra visando essa eficiência, ele percebe que se trata de um grande negócio que gera valor e economia para ele. É um trabalho de conscientização que fazemos diariamente”, conclui Grecco, gerente de engenharia da Artesano Urbanismo.



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