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Equidade de gênero na construção civil: a importância do empoderamento feminino e práticas igualitárias
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Crédito: Toar

A equidade de gênero é uma questão importante em todas as áreas profissionais, e na construção civil isso não é exceção. Embora muitas vezes seja vista como uma indústria masculina, é fundamental que as mulheres sejam encorajadas a ingressar no setor e receberem tratamento justo e igualitário.

Apesar do aumento constante no número de mulheres ingressando na construção civil nos últimos anos, a desigualdade de gênero no setor ainda é significativa. De acordo com o relatório do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) sobre a distribuição de profissionais por gênero no Brasil, há 1.065.143 profissionais ativos cadastrados, dos quais apenas 208.148 são mulheres, representando apenas 19,54% do total de profissionais. 

O empoderamento feminino na construção civil é vital, pois isso não apenas garante a inclusão de todas as partes interessadas no setor, mas também ajuda a aumentar a eficiência e a produtividade do trabalho. Além disso, a diversidade de gênero neste mercado pode levar a uma cultura de trabalho mais saudável e mais equilibrada, onde todos se sentem valorizados e incluídos.

Infelizmente, as mulheres são frequentemente sub-representadas no setor de construção civil, enfrentando barreiras em relação a oportunidades de emprego, salários e progressão na carreira.

RUMO A MUDANÇA
Atualmente, há um movimento positivo em relação à participação feminina na construção civil. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego de 2021, a presença das mulheres no setor aumentou em cerca de 50% nos últimos anos. Hoje em dia, mais de 200 mil mulheres ocupam cargos na construção civil, incluindo escritórios de engenharia, indústrias e canteiros de obras. Essa mudança é encorajadora, mas ainda há muito a ser feito para garantir que as mulheres sejam tratadas de forma justa e igualitária no setor. Por isso, é essencial que as empresas continuem a promover políticas e práticas igualitárias para garantir que a construção civil se torne um ambiente mais diverso e inclusivo para todos.

O movimento Equidade é Prioridade do Pacto Global da ONU é uma iniciativa que propõe justamente isso, visando aumentar a representatividade feminina em cargos de liderança nas empresas. A ideia é que as empresas signatárias do Pacto Global da ONU se comprometeram publicamente a estabelecer metas claras para suas operações, visando ter 30% de mulheres ocupando cargos de alta liderança até 2025, ou 50% até 2030.

Segundo a Instituição, ao assinar este compromisso público, as empresas prometem trabalhar para resolver a questão da desigualdade de gênero em suas estruturas organizacionais, colaborando para a inclusão de mais mulheres em cargos de liderança. Esse compromisso público é uma forma de sinalizar aos colaboradores, à comunidade empresarial e à sociedade que a empresa está engajada em buscar soluções para a questão da desigualdade de gênero.

Além disso, o movimento Equidade é Prioridade do Pacto Global da ONU está alinhado à Meta 5.5 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que busca garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública.

Participar do movimento Equidade é Prioridade é uma oportunidade para as empresas assumirem um compromisso público com a equidade de gênero e promover práticas inclusivas e igualitárias em suas operações, contribuindo para a construção de um ambiente de trabalho mais diverso e inclusivo.

PRÁTICAS IGUALITÁRIAS
Para impulsionar esse movimento de mudança é preciso abordar essas desigualdades, por isso é importante que as empresas adotem políticas que promovam a igualdade de gênero e a diversidade no local de trabalho. Isso inclui iniciativas para incentivar mais mulheres a considerar a construção civil como uma carreira viável, bem como práticas de recrutamento que garantam que as mulheres tenham as mesmas oportunidades que os homens durante o processo de contratação.

Outra prática importante é fornecer treinamento e desenvolvimento adequados para mulheres no setor, a fim de garantir que elas tenham as habilidades necessárias para avançar em suas carreiras. Isso não apenas beneficia as próprias mulheres, mas também pode ajudar a melhorar a eficiência e a qualidade do trabalho na construção civil.

As empresas também devem garantir que as mulheres sejam tratadas de forma justa e igualitária, com os mesmos salários, benefícios e oportunidades de progressão na carreira que os homens. Isso pode ajudar a criar uma cultura de trabalho mais equilibrada e inclusiva, onde todos os funcionários se sintam valorizados e respeitados.

Além disso, as empresas podem promover a igualdade de gênero por meio de iniciativas comunitárias, como programas de mentoria e networking para mulheres na construção civil. Essas iniciativas podem ajudar a promover a colaboração e o compartilhamento de conhecimentos, bem como a construção de uma rede de mulheres que possam oferecer apoio e orientação umas às outras.

COMPROMETIMENTO COM A EQUIDADE
A Artesano, signatária do Pacto Global da ONU, está comprometida em apoiar a equidade e igualdade de gênero. Com a crença no protagonismo das mulheres na construção de um futuro mais sustentável, a empresa tem em suas diretrizes o total apoio a essa causa.

Por meio de iniciativas como o Código de Conduta e Ética e programas de desenvolvimento, a Artesano busca qualificar e valorizar as mulheres de forma transparente em sua estrutura organizacional. Isso significa que a empresa está engajada em oferecer igualdade de oportunidades para que as mulheres possam ocupar diferentes cargos de liderança na incorporadora.

Um compromisso firmado com a igualdade de gênero, que não só é importante para o desenvolvimento sustentável, mas também para a própria empresa. Ao promover a diversidade e inclusão, a Artesano acredita estar criando um ambiente de trabalho mais inovador e criativo, que valoriza e respeita as diferenças individuais. Tornando-se referência de como empresas podem assumir um papel fundamental na promoção da equidade e igualdade de gênero, contribuindo para uma sociedade mais justa e sustentável.



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