Proporcionar ao consumidor mais do que um produto ou serviço, mas também uma experiência, é um indicativo de empresas que entendem que seus negócios serão ainda mais relevantes à medida que se conectam com as necessidades de seus clientes e estão se mobilizando.
Para Poliane, este tipo de inovação pode ser aliada do desenvolvimento sustentável e da temática ESG através da mudança cultural de compreender que inovar passa por um movimento interno, envolvendo as pessoas para uma cultura de colaboração.
“Empresas que tendem a se conectar com as necessidades dos clientes, a olhar para as mudanças do mercado e compreender que o que as trouxe até o presente não as levará até o futuro, são empresas que entendem também que estamos em um momento em que precisamos pensar na sustentabilidade e o impacto dos negócios no planeta”, pontua.
Segundo estudo realizado pelo especialista em engenharia digital e tecnologia BIM, Guilherme Asinelli Silva, e pelo Doutor em Administração e docente da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ronie Galeano, publicado na Revista acadêmica São Luís Orione, grande parte das empresas não possuem uma estratégia de inovação bem definida e, daquelas que possuem, menos da metade são construtoras ou incorporadoras.
Os especialistas revelam que durante o estudo puderam perceber que muitas das empresas entrevistadas não possuem orçamento para recursos em processos de inovação. “Um quarto alocam menos de 1% de seu orçamento nessas ações, o que significa quatro pontos percentuais abaixo do investimento médio que as empresas mais inovadoras desprendem de sua receita líquida para inovação”.
Sendo o mercado da construção civil de suma importância à economia e desenvolvimento do país, a cultura de inovação das empresas torna-se imprescindível para que as organizações possam competir e buscar vantagens.
Para isso, o artigo defende que a reestruturação tecnológica, políticas diferenciadas de atendimento ao cliente, criação e envolvimento de outros departamentos, melhor qualificação da mão-de-obra são ítens necessários para buscar espaço e destaque no mercado. E propõe que utilizar a inovação aberta como ferramenta se revela uma opção promissora, pela sua conotação de compartilhamento de ideias, conhecimentos, competências e oportunidades.
Inovar é um conceito múltiplo, sendo uma importante ferramenta para identificar a estratégia correta para resolver um determinado problema. De acordo com Greg Satell, no livro “Mapping Innovation”, temos outros quatro tipos de inovação: arquitetônica, disruptiva, incremental e radical.
Arquitetônica: é uma combinação dos conhecimentos de domínio, tecnologia e habilidades existentes que são aplicados a um novo mercado.
Disruptiva: é o tipo de inovação mais conhecido por entregar um alto impacto para a sociedade. Tem como objetivo desenvolver algo novo para uma demanda já existente, mudando a forma como a solução interage com o seu público.
Incremental: tem como diretriz a inovação que traz uma melhoria gradual e contínua dos produtos e serviços já existentes.
Radical: proporciona uma transformação completa através da utilização de novas tecnologias a fim de proporcionar mudança, e assim, revolucionando a forma como uma organização interage com o seu público.
INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
Com estes dois pilares a Artesano tem como missão reinventar o mercado, buscando de modo colaborativo um morar mais sustentável através do planejamento compartilhado e diminuição de impactos, proporcionando qualidade de vida, saúde, bem-estar e contato com a natureza.